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Edições UKB apresenta o Livro: Fronteiras da Escravidão

  • Foto do escritor: GICD admin
    GICD admin
  • 19 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de jun. de 2018


Fronteira da Escravidão: Escravatura, Comércio e Identidade em Benguela, 1780-1850

O Livro Fronteira da Escravidão: Escravatura, Comércio e Identidade em Benguela, 1780-1850, da autora Mariana de Pinho Candido e editado pela Edições UKB, será apresentado dia 23 de Junho de 2018, no salão nobre da Administração Municipal de Benguela.


Sobre a Autora:

Mariana Pinho Candido

Mariana Pinho Candido nasceu no Rio de Janeiro, onde cursou a graduação em História na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Obteve o mestrado em Estudos Africanos no Colegio de México, México, e o doutorado em História da África na York University, no Canadá. É professora do departamento de História da África na University of Notre Dame desde 2014. Fronteiras da Escravidão, é baseado na sua tese de doutoramento e, originalmente, foi publicado em inglês e depois em espa­nhol (2011). Publicou também An African Slaving Port and the Atlantic World: Ben­guela and its Hinterland (2013). Organizou dois livros coletivos: Crossing Memories: Slavery and African Diaspora, com Ana Lucia Araujo e Paul Lovejoy (2011) e Laços Atlânticos: África e africanos durante a era do comércio transatlântico de escravos, com Carlos Liberato, Paul Lovejoy e Renée Soulodre-La France (2017).

Sinopse

Fronteiras da Escravidão traça a história de Benguela e seu interior na era do apogeu do comércio de africanos escravizados. A perda de mais de meio milhão de jovens saudáveis e em idade produtiva, entre 1780 e 1850, teve profundas repercussões nas sociedades ao redor de Benguela. Homens, mulheres e crianças tiveram que reestruturar as instituições que organizavam as suas vidas, pois as demandas do comércio atlântico acarretaram transformações demográficas, como também a reorganização política, económica e social. Este estudo traça essa história que conecta Benguela, Caconda, Quilengues e outras localidades ao mundo Atlântico.


A demografia permite analisar o funcionamento da instituição da escravatura na região central de Angola, o modo como viviam e trabalhavam as pessoas que, posteriormente, foram transportadas para as Américas, e como sobreviveram os que ficaram em Benguela e no interior.


Também destaca a emergência de novos grupos sociais, a expansão da violência, os mecanismos de escravização e a contribuição daqueles que ficaram escravizados no continente africano. A grande contribuição deste estudo é analisar a consequência do comércio de escravos para as sociedades ao redor de Benguela e ajudar a determinar o papel dos benguelas na diáspora africana.

Critica

“Estudo brilhante que examina como uma pequena localidade no Atlântico Sul se converteu em um dos mais importantes portos escravistas no continente africano.”

Paul E. Lovejoy

Professor da York University, Canadá; Professor Catedrático de investigação sobre a história da Diáspora Africana; e Professor membro da Royal Society of Canada.


“Candido oferece uma contribuição importante para a história de Angola ao analisar as relações entre o comércio de escravos e o avanço da fronteira da escravização em Benguela. Esse estudo é uma referência indispensável.”


Mariza de Carvalho Soares Professora associada de História da África, Universidade Federal Fluminense

 
 
 

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