Reitor da UKB partilha visões e opiniões com a Associação dos Estudantes.

O Magnífico Reitor da Universidade Katyaval Bwila, Prof. Dr. Albano Ferreira, manteve, na manhã de sexta-feira, 27, uma reunião com os representantes da Associação dos Estudantes da Universidade sob sua jurisdição, traduzida na preocupação com o movimento associativo a nível da UKB.

Durante uma hora e 30 minutos, o Reitor da UKB manifestou o desejo de ver uma associação mais proactiva, visando ajudar na melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem dos estudantes. Segundo disse, atenção da UKB, entendida pelo conjunto dos seus responsáveis, está voltada fundamentalmente para o estudante, que representa a maioria da população académica.

Nesta perspectiva, asseverou o responsável da II Região Académica, os assuntos que preocupam-no prendem-se fundamentalmente com aquilo que chamou de desarticulação entre a Associação dos Estudantes da UKB e a das Unidades Orgânicas: “Tem que existir relação estatutária, baseada num documento legal, que é o Estatuto da Associação”, alertou.

Em relação à renovação de mandatos, questionou as razões de ter uma direcção cujos titulares já não sejam estudantes da UKB por terem terminado o ciclo formativo. A respeito disso, em reacção, o representante da Associação da UK, Fonseca Bil, justificou que é uma imposição estatutária, nos termos da qual o mandato é de 3 anos, “mesmo com o termo de formação, de acordo com os estatutos, os membros podem continuar a cumprir o propósito da Associação”, elucidou.

Os estudantes defenderam a necessidade de se implementar, por via de uma nota institucional da Reitoria, a quotização na associação e pedem ajuda institucional ao titular da UKB, facto entretanto reprovado pelo Reitor que, no seu entendimento, a quotização é voluntária e, jamais, se devem “obrigar” os estudantes a pagar uma quota à instituição.

A perspectiva da reunião era precisamente partilhar visões com o titular da universidade, embora participassem decanos e/ou seus representantes, os estudantes aproveitaram o ensejo para reclamar ao Magnífico a inacção da Associação Geral da UKB, argumentando que “é praticamente inexistente, pois alguns estudantes não a conhecem”. Rematando, o Reitor salientou que essas querelas provam, de certo medida, que há “confusão de conceito em relação ao associativismo”, disse.