Um 'perfume de mulheres africanas' espalhado no dia de celebração delas.

O mundo assinalou o 31 de Julho dia da mulher africana. A nível da Universidade Katyavala Bwila, para dimensionar a efeméride, a Faculdade de Economia juntou mulheres para um desfile em que o glamour africano esteve reflectido.

As mulheres, no dia do evento, exalaram aos presentes um perfume característico da beleza feminina africana, arquitectada pelo Criador.

Cada uma, na sua vaidade, ia desfilando com trajes tipicamente africano para o vislumbre de quem teve a oportunidade de assistir ao evento e viu pulverizado tal perfume. A beleza puramente africana, esculpida pelo estilista Divino -que é Deus- esteve embrenhada no certame.

Perante um corpo de júri com um faro de estética bastante apurado, 3 mulheres foram distinguidas. Desta feita, a1ª classificada foi a candidata número 6, Neusa Marlene Piro Wapumba; 2ª classificada a candidata número 2, Lídia Isabel M. Cassanga Pascoal; Luísa Wandi Cavaleta, candidata número 7, foi a terceira classificada. Na mensagem das mulheres dirigidas ao Magnífico Reitor da Universidade Katyavala Bwila, Prof. Dr. Albano Ferreira, ressaltou-se a preocupação do género femino em África.

Segundo disseram, os "estereótipos ancestrais ou tradições africana", dos quais se destaca a circuncisão feminina, ainda escravizam as mulheres e privam-nas da liberdade de decisão e de pensamento. Neste sentido, enaltecem a definição de políticas de inclusão social que os governos têm estado a implementar.

Elucidativamente, sublinharam o facto de Angola ter atingido, recentemente, a taxa de participação da mulher na ordem dos 30%, ao passo que o Ruanda na de 50%: 'Algumas mulheres estão a se impor na família e hoje elas estão mais nas escolas e nas empresas', salientaram na sua mensagem.

Saliente-se que a Faculdade de Economia tem 38 funcionários administrativos - entre efectivos e colaboradores -, 14 dos quais são mulheres, o que representa 36%; 20 docentes, 4 dos quais mulheres, representando 2%. Contudo, recorde-se que o dia da mulher africana(31 de Julho) foi instituído em 1962, em Dar-es-Salaam, em Tânzania, por 14 países e oito movimento de libertação nacional.